
O G20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo, representadas por chefes de bancos e ministros de finanças de cada nação, foi criado há 11 anos atrás para funcionar como uma espécie de fórum de cooperação e de consulta sobre assuntos que afetam a economia internacional.
Atualmente, o grupo é formado por 19 países mais a União Européia que constitui o vigésimo integrante. Entre os países que compõem o grupo, estão os que formam o seleto G8, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia, mais 11 nações emergentes: Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul e Turquia. A União Européia é representada pelo Banco Central Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu.
A intenção é reunir em um mesmo grupo grandes potências e nações em desenvolvimento para que possam discutir assuntos de interesse comum, para termos uma idéia todos esses países juntos, são responsáveis por 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. O grupo possui uma presidente, que muda todos os anos e é designado para que coordenar os trabalhos e organizar as reuniões do grupo. O último encontro que aconteceu no Brasil foi em 2008, na cidade de São Paulo, onde entre outros assuntos, os dirigentes discutiram tópicos orçamentários e monetários, comerciais, energéticos e saídas para o crescimento econômico.
Em 2010, a reunião anual dos países com as maiores economias do mundo, teoricamente, os países mais “ricos” do mundo,aconteceu no Canadá e o principal assunto tratado, como não poderia deixar de ser, foi sobre a necessidade de fortalecer a economia mundial, reconhecendo que o desemprego, apesar de ser inaceitável, é um dos problemas mais afetam os países membros e que o impacto social deste e de outros problemas econômicos são amplamente sentidos. Entre as medidas que deverão ser implantadas pelos países membros em conjunto, até a próxima reunião, estão: manter o estímulo fiscal, fortalecer as redes de segurança social, reforçar o desenvolvimento do mercado financeiro, os gastos com infraestrutura e aumentar a flexibilidade da taxa de câmbio em alguns mercados emergentes, buscar reformas estruturais entre todos os membros do G20, para ampliar e sustentar as perspectivas de crescimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário